sábado, 28 de março de 2015

Cyclopogon longibracteatus


Este indivíduo é um Cyclopogon longibracteatus.

Esta é uma espécie nativa da Mata Atlântica, que foi trazida de presente pelos pássaros da região e depositado no alto de um magnífico Ipê Rosa que chegou aqui muito antes de nós.

Embora não seja uma orquídea muito atrativa, ela é muito perfumada e tem o enorme valor de ser uma destas espécies que só existem na natureza ou que estão cuidadas por colecionadores que respeitam e admiram a sua importância.

Fomos presenteados com duas mudas, uma delas já floresceu ao final do verão, em março de 2015.

No blog Flora de Santa Catarina ela está descrita como segue:

"Até cinco folhas, verde-claras e oblanceoladas aparecem, no início da primavera. Elas apresentam pecíolos falsos de 4-5 cm de comprimento e mergem como um verticílo compacto da base do caule. Elas tem veias finas, são um tanto carnudas, e medem 8,0 cm de comprimento por 2,5 cm. O sistema radiculas é composto de algumas raízes espessas, curtas, brancas e peludas, de 0,5 cm de diametro. (...) O caule central emerge da base do verticilo e alcança 14 cm. Ele apresenta um cone com aproximadamente trinta e cinco flores pequenas, esbranquiçadas, agrupadas, na metade superior. Cada flor é protegida por uma bráctea pontuda dobrada para dentro, estreitamente lanceolada, verde-clara, que é tão longa quanto a flor ou maior. A sépala dorsal e duas pétalas finas são incorporadas aos seus ápices, e como um grupo, medem 0,7 cm de comprimento por 0,2 cm. A sépalas laterais são brancas, tingidas de verde em suas bases, pendem para frente e são paralelas ao labelo, com um formato lanceolado obtuso, medindo 0,8 cm de comprimento por 0,2 cm. O labelo é branco, levemente tingido de verde nas margens e mede 0,9 cm de comprimento por 0,25 cm, e 0,3 cm por 0,45 cm de largura na base, no centro e no ápice, respectivamente. O ápice é vagamente bilobulado e serrilhado nas margens (MILLER et al. 2006) (...) Costuma ser encontrada sobre pedras e material orgânico sobre terra, habita locais com pouca luz e movimento de ar e uma umidade elevada constante. Floresce em setembro, as flores duram por tres dias. Elas são provavelmente polinizadas por abelhões ou abelhas Euglossinae masculinas, ou até mesmo por abelhas da família Halictidae".

domingo, 22 de março de 2015

Cattleya labiata var. semi-alba

 Esta é uma Cattleya labiata var. semi-alba.

Não tenho ideia de como e quando ela chegou na Pachamama.

Esta é a primeira floração que ocorre por aqui e desabrochou na entrada do outono, no dia 21 de março de 2015.

As Cattleyas labiatas ocorrem em quase toda a América Latina,  em particular o nordeste brasileiro.

Elas apresentam uma ampla palheta de cores e se caracterizam por serem plantas fáceis de cultivar.

Há quem diga que ela tem certa altivez e nobreza que são fáceis de serem percebidas e difíceis de serem explicadas.

A interpretação será pessoal, porém elas são muito bonitas e bem desenhadas.


A planta é unifoliada com folhas de cerca de 20 cms de comprimento.

Desta vez a floração chegou com três flores de cerca de 10 cms de diâmetro cada uma.

O perfume é espetacular.

sábado, 21 de março de 2015

Cattleya potinara Egyptian Queen "Inner Fire"

Esta menina linda é uma Cattleya potinara Egyptian Queen "Inner Fire".

Resulta do cruzamento da Cattleya Bicolor com a Brassiolaeliocattleya Esther Costa.

Ela é uma orquídea de tamanho médio, que floresce normalmente no começo do ano e acaba de florescer no dia 19 de março de 2015, Dia de São José.

Comprei em 2014 no orquidário Itaipava Garden.

Está na sua segunda floração aqui na Pachamama.

A planta é unifoliada com folhas lanceoladas de cerca de 15 cms de comprimento.

A flor têm cerca de 10 cms de diâmetro com as sépalas de um tom ocre, pétalas alaranjadas e labelo amarelo e vermelho intensos, de onde deriva o seu nome "fogo interno".

Uma beleza de indivíduo de aroma muito agradável e suave.