sábado, 20 de junho de 2015

Ryncholaeliocattleya "Alma Kee"

Esta é uma Ryncholaeliocattleya "Alma Kee".

Comprei do orquidário Itaipava Garden em 2013 com uma linda floração.

Depois ela ficou adormecida por dois anos e agora ela nos ofereceu este lindo par de flores ao final do outono de 2015.

Os produtores deste híbrido consideram esta uma campeã de vendas, pois sua beleza é muito atraente.

Ela resulta da hibridação da Cattleya Alma com a Rhyncholaeliocattleya Cheah Bean-Kee. 

Foi registrada por Miyamoto em 1975.

Muito bonita mesmo.


São seus sinônimos: Brassolaeliocattleya e Rhynchosophrocattleya.

domingo, 17 de maio de 2015

Cattleya potinara Egyptian Queen rubra

Este híbrido é uma Cattleya potinara Egyptian Queen rubra.

Ela chegou à Pachamama em maio de 2015 pelas mãos do colecionador Sergio Baltar com a floração já quase ao final, apenas a tempo de ser fotografada e provisoriamente identificada.

A planta é unifoliada, com folhas oblongas de cerca de 15 cms de comprimento.

Os pseudobulbos são alongados, comprimidos e sulcados, com cerca de 10 cms de comprimento.

A única flor desta floração tem cerca de 12 cms de diâmetro em um único tom vermelho alaranjado.

O perfume não é muito intenso.

Vamos esperar pela floração do próximo ano para poder dizer um pouco mais sobre ela.

Parece que se tornará uma planta muito bonita.

Laelia harpophylla Rchb.f


Esta mimosura é uma Laelia harpophylla Rchb.f.


Esta é uma orquídea média brasileira epífita que cresce na Mata Atlântica entre as altitudes de 500 a 1000 m etros nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.

Ela gosta de sombra e muita umidade.

Os pseudobulbos são finos e alongados com até 10 cms de comprimento.

A planta é unifoliada, com folhas lanceoladas, ligeiramente curvadas e sulcadas, de cerca de 15 cms de comprimento.

Os racemos aparecem no topo e oferecem diversas flores simultâneas.

Nesta floração, que ocorreu assim que ela chegou à Pachamama em maio de 2015, há 5 botões. As flores são de um tom amarelo intenso, com o labelo púrpura.


Elas chegam a ter entre 5 e 7 cms de diâmetro.

Muito graciosa, ela foi descrita pela primeira vez como uma Cattleya por Reichenbach em 1873.





























São seus sinônimos: Bletia harpophylla [Rchb.f] Rchb.f 1888; Cattleya brevicaulis (H.G. Jones) Van den Berg 2008; Cattleya harpophylla (Rchb.f.) Van den Berg 2008; Dungsia brevicaulis (H.G. Jones) Chiron & V.P. Castro 2002; Dungsia harpophylla (Rchb.f.) Chiron & V.P. Castro 2002; Hoffmannseggella brevicaulis H.G. Jones 1972; Hoffmannseggella harpophylla [Rchb.f] Jones 1970; Laelia brevicaulis (H.G. Jones) Withner 1990; Laelia cowanii Rolfe 1900; Laelia geraensis Barb. Rodr. 1876; Laelia harpophylla var. xanthina Pabst 1978; Laelia harpophylla f. xanthina (Pabst) M. Wolff & O. Gruss 2007; Sophronitis brevicaulis (H.G. Jones) Van den Berg & M.W.Chase 2000; Sophronitis harpophylla (Rchb. f.) C. Berg & M.W. Chase 2000











Autor: Frederick Sander (1847-1920): Reichenbachia. Disponível em:
http://www.botanicus.org/page/1502455

Cattleya labiata var. lilacina

Esta é uma Cattleya labiata var. lilacina.

Chegou à Pachamama pelas mãos do colecionador Sergio Baltar em maio de 2015 já com esta floração adiantada.

O detalhe que a diferencia do seu grupo são estas listas amarelas e pontas rubras que ela ostenta nas duas pétalas.

Pode ser que resulte de alguma hibridação entre diferentes variedades de Cattleyas labiatas, mas até aqui não encontrei referências disto e muito me atrae esta repetição do padrão de coloração do labelo nas duas pétalas.

A Cattleya labiata (ver outras variedades de Cattleyas labiatas neste blog) foi descrita por Lindley em 1821 e é muito comum no Nordeste brasileiro.

A planta é bem vigorosa, com pseudobulbos em forma de clava com ranhuras por onde escorre a água coletada, comprimidos e sulcados, sendo unifoliada com folhas oblongo-elíptica grossas e coriáceas com tonalidade verde.

As folhas têm cerca de 25 centímetros de comprimento.

Desta vez a espata ofereceu 2 flores de cerca de15 cm de diâmetro cada.

O perfume é forte e maravilhoso, principalmente pela manhã. 



© by Imprimerie Eug. Vanderhaeghen, Gend
Disponível em: Swiss Orchid Foundation, https://orchid.unibas.ch/phpMyHerbarium/302156/1/Cattleya/labiata/Lindley_John/img/302156m.jpg

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Laelia autumnalis


Esta criatura alegre e mimosa é uma Laelia autumnalis.

Ela foi descrita em 1831 por Lindley em: The Genera and Species of Orchidaceous Plants, 115 e em 1842 por James Bateman em: The Orchidaceae of Mexico and Guatemala, pl. 9.

É da tribo dos Epidendrons, sub-tribo das Laelias, de origem centroamericana.






No México ela tem muitos nomes populares: Lírio de São Francisco, São Diego, e porque por lá ela floresce em novembro, ela também é conhecida como Flor das Almas, Flor de Todos os Santos (01/11), Flor dos mortos (02/11), Flor da caveira e Flor das Catarinas (25/11).


File:Laelia autumnalis - Bateman Orch. Mex. Guat. pl. 9 (1842).jpgA flor é bem parecida com a da Cattleya violácea mas, para diferenciar, há que ficar atento para as folhas que, no caso da Laelia, são lanceoladas, bifoliadas, com um sulco central e cerca de 15 cms de comprimento e os pseudobulbos são ovais com cerca de 5 cms.

As flores são de cor rosada, quase fucsia, nas pétalas e sépalas e o lábelo é púrpura com o centro amarelo.

Estas têm cerca de 10 cms de diâmetro e se apresentam em racemos longos e finos que chegam a oferecer cerca de 5 flores.

Esta criatura chegou na Pachamama em 2015 pelas mão de um colecionador local e floresceu em maio de 2015. Muito resistente, elas duraram cerca de 30 dias.

É muito atraente e graciosa.



Autora da ilustração: Augusta Innes Withers (del.) - M. Gauci (lith.) para o livro de James Bateman (1842). Disponível em:  http://www.botanicus.org/page/769163



Cattleya Goossensiana caerulea

Esta maravilha é uma Cattleya goossensiana caerulea.

Ela está descrita desde 1896.

Para aqueles que estão aprendendo como eu, a palavra caerulea (também utilizada como coerulea) "... pode vir do grego koilos (côncavo, que passaria como coelum para o latim) ou do latim caelum (céu). Pelo sentido que é dada à palavra, indicando azul, é obvio que caerulea vem de caelum e assim deve ser grafada (...) Daqui para frente para mim só caerulea" (https://sites.google.com/site/orquidecampos/).

Trata-se de um híbrido de Cattleya schilleriana (ver neste blog) com Cattleya gaskelliana (ver neste blog), segundo a Swiss Orchid Foundation.

A planta é bifoliada com folhas oblongas, verde escuro de cerca de 15 cms de comprimento.

Os pseudo-bulbos são elípticos, alongados com cerca de 10 cms de comprimento e ranhurados, por onde escorre a água.

Esta primeira floração por aqui ocorreu em maio de 2015, oferecendo uma única flor de cerca de 15 cms de diâmetro.

Muito bonita!







 © by F. Havermans. Cogniaux, Alfred Celestin & Goossens, Alphonse (1896). Dictionnaire Iconographique des Orchidees. Cortesia: Biodiversity Heritage Library. Oferecido: Missouri Botanical Garden. Disponível em: http://plantilus.com/plantdb/CattGoos/DictIcon.html

Cattleya dowiana Bateman & Rchb.f. "Queen Cattleya" dowianus

Este indivíduo maravilhoso é uma Cattleya dowiana Bateman & Rchb.f. conhecida como "Queen Cattleya" dowianus.

Ela chegou à Pachamama em 2015 pelas mãos do colecionador Sergio Baltar.

Em maio deste mesmo ano ela ofereceu esta flor maravilhosa.

A Cattleya dowiana Bateman & Rchb.f. foi descrita em 1867 e é natural da Costa Rica e da Guatemala.

Ela é uma orquídea da tribo dos Epidendrons e sub-tribo das Laelias.

As folhas são lanceoladas, unifoliadas e têm cerca de 20 cms de comprimento.
 
A flor tem um diâmetro de cerca de 10 cms, com pétalas e sépalas em tom amarelo manteiga e o lábelo púrpura.

Muito atraente, creio que ela é também conhecida como Laelia tenebrosa grandis, mas não estou segura desta nomenclatura. 


















no HD illustration available
















L'Illustration horticole, vol. 14: t. 525 (1867) [P. Stroobant] disponível em: www.plantillustration.org