
Esta é uma
Bifrenaria harrisoniae Rchb. f. amarela com lábelo estriado.
Das 30 espécie conhecidas da
Bifrenária, que habitam desde a América Central até a América do Sul, 16 são consideradas nativas de Mata Atlântica.
É o caso deste indivíduo, que se apresenta como nativo desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.
Dificilmente encontram-se estas em floriculturas, pois por elas se interessam mesmo só os colecionadores.
Não tenho notícia de como ela chegou por aqui, mas creio que tenha
sido por ação dos pássaros, pois a encontramos em um tronco de um
abacateiro há muitos anos.

Ela pode ser epífita ou rupícola.
Pertence ao grupo das
Bifrenarias grandes, as quais nunca foram classificadas nos gêneros
Adipe ou
Stenocoryne.
Por sua ampla dispersão e diversas populações isoladas existentes,
trata-se de espécie extremamente variável com múltiplos sinônimos e
variedades de cor, forma, e comprimento da inflorescência.
Em outubro de 2015 ela floresceu com esta única flor de cerca de 5 cms de diâmetro.
As folhas são verdes e alongadas, com mais de 20 cms de comprimento e lembram as folhas das
Coelogynes.
O lábelo é todo estriado com marrom e possui uma pelugem em toda a sua extensão.
Muito graciosa.