sábado, 20 de junho de 2015

Miltassia Aztec "Everglades Green"

Esta é uma Miltassia Aztec "Everglades Green".

Ela resulta da hibridação da Miltassia cartagena com a Miltonia Minas Gerais.

A Miltassia, por sua vez, é resultante da hibridação de uma Miltonia com uma Brassia.

Não tenho memória de como ela chegou à Pachamama, mas penso que tenha sido por volta de 2014 em uma destas trocas de mudas entre colecionadores.

Esta floração ocorreu em junho de 2015, com 5 flores com cerca de 12 cms de diâmetro.

O labelo é denticulado, branco pintalgado de marrom avermelhado. As pétalas e sépalas são verde muito claro sem máculas.

A planta tem folhas lanceoladas de cerca de 25 cms de comprimento, que nascem de pseudobulbos ovais, estriados de cerca de 10 cms de comprimento.

O racemo nasce na raíz das folhas e tem cerca de 15 cms de comprimento.

Não consegui descobrir mais sobre a origem deste híbrido, mas encontrei muitas referências à sua presença em coleções francesas.

Muito elegante!




Paphiopedilum insigne (Wall. ex Lindl.) Pfizer

Esta maravilha é um Paphiopedilum insigne (Wall. ex Lindl.) Pfitzer.

O labelo, de cor caramelo, se assemelha a uma taça ou sapatinho, com uma sépala dorsal proeminente branca pintalgada. É pela sua forma que esta orquídea é conhecida como Sapatinho ou Sandália de Vênus.

Ela é uma orquídea predominantemente terrestre, proveniente da Ásia tropical, de locais como Índia, China e Ilhas Salomão.

O tamanho é médio, com folhas rígidas, cerosas ou coriáceas, de verde brilhante em mosaico.

As folhas alongadas saem da base da planta e formam um leque, também conhecido como fascículo.

As sépalas laterais estão fundidas formando uma estrutura oculta por detrás do labelo em forma de saco. A sépala dorsal é normalmente grande. As pétalas laterais deste indivíduo são largas e contorcionadas, decoradas com verrugas.

Ganhei esta muda do colecionador Sergio Baltar, do Malta, Araras, Petrópolis em março de 2015.

Floresceu pela primeira vez na Pachamama em junho de 2015, oferecendo duas lindas flores de cerca de 10 cms de diâmetro.
 © by Imprimerie Eug. Vanderhaeghen, Gend. Disponível em Swiss Orchid Foundation



Foi descrita em diversas publicações: Paphiopedilum insigne (Wallich) Pfitzer: PFITZER, Ernst Hugo Heinrich: Untersuchungen ueber Bau und Entwicklung der Orchideenbluethe, I Theil: Cypripedilinae, Ophyrdinae, Neottinae (1888); Paphiopedilum insigne (Wallich) Pfitzer: PFITZER, Ernst Hugo Heinrich: Cypripedilinae (1897); Cypripedium insigne Wallich ex Lindley: LINDLEY, John: Cypripedium insigne (1821), e Cypripedium insigne albomarginatum hort.ex B.S.Williams: WILLIAMS, Benjamin Samuel: The Orchid-Grower's Manual, containing descriptions of the best species and varieties of Orchidaecous plants (1885).

Ryncholaeliocattleya "Alma Kee"

Esta é uma Ryncholaeliocattleya "Alma Kee".

Comprei do orquidário Itaipava Garden em 2013 com uma linda floração.

Depois ela ficou adormecida por dois anos e agora ela nos ofereceu este lindo par de flores ao final do outono de 2015.

Os produtores deste híbrido consideram esta uma campeã de vendas, pois sua beleza é muito atraente.

Ela resulta da hibridação da Cattleya Alma com a Rhyncholaeliocattleya Cheah Bean-Kee. 

Foi registrada por Miyamoto em 1975.

Muito bonita mesmo.


São seus sinônimos: Brassolaeliocattleya e Rhynchosophrocattleya.

domingo, 17 de maio de 2015

Cattleya potinara Egyptian Queen rubra

Este híbrido é uma Cattleya potinara Egyptian Queen rubra.

Ela chegou à Pachamama em maio de 2015 pelas mãos do colecionador Sergio Baltar com a floração já quase ao final, apenas a tempo de ser fotografada e provisoriamente identificada.

A planta é unifoliada, com folhas oblongas de cerca de 15 cms de comprimento.

Os pseudobulbos são alongados, comprimidos e sulcados, com cerca de 10 cms de comprimento.

A única flor desta floração tem cerca de 12 cms de diâmetro em um único tom vermelho alaranjado.

O perfume não é muito intenso.

Vamos esperar pela floração do próximo ano para poder dizer um pouco mais sobre ela.

Parece que se tornará uma planta muito bonita.

Laelia harpophylla Rchb.f


Esta mimosura é uma Laelia harpophylla Rchb.f.


Esta é uma orquídea média brasileira epífita que cresce na Mata Atlântica entre as altitudes de 500 a 1000 m etros nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.

Ela gosta de sombra e muita umidade.

Os pseudobulbos são finos e alongados com até 10 cms de comprimento.

A planta é unifoliada, com folhas lanceoladas, ligeiramente curvadas e sulcadas, de cerca de 15 cms de comprimento.

Os racemos aparecem no topo e oferecem diversas flores simultâneas.

Nesta floração, que ocorreu assim que ela chegou à Pachamama em maio de 2015, há 5 botões. As flores são de um tom amarelo intenso, com o labelo púrpura.


Elas chegam a ter entre 5 e 7 cms de diâmetro.

Muito graciosa, ela foi descrita pela primeira vez como uma Cattleya por Reichenbach em 1873.





























São seus sinônimos: Bletia harpophylla [Rchb.f] Rchb.f 1888; Cattleya brevicaulis (H.G. Jones) Van den Berg 2008; Cattleya harpophylla (Rchb.f.) Van den Berg 2008; Dungsia brevicaulis (H.G. Jones) Chiron & V.P. Castro 2002; Dungsia harpophylla (Rchb.f.) Chiron & V.P. Castro 2002; Hoffmannseggella brevicaulis H.G. Jones 1972; Hoffmannseggella harpophylla [Rchb.f] Jones 1970; Laelia brevicaulis (H.G. Jones) Withner 1990; Laelia cowanii Rolfe 1900; Laelia geraensis Barb. Rodr. 1876; Laelia harpophylla var. xanthina Pabst 1978; Laelia harpophylla f. xanthina (Pabst) M. Wolff & O. Gruss 2007; Sophronitis brevicaulis (H.G. Jones) Van den Berg & M.W.Chase 2000; Sophronitis harpophylla (Rchb. f.) C. Berg & M.W. Chase 2000











Autor: Frederick Sander (1847-1920): Reichenbachia. Disponível em:
http://www.botanicus.org/page/1502455

Cattleya labiata var. lilacina

Esta é uma Cattleya labiata var. lilacina.

Chegou à Pachamama pelas mãos do colecionador Sergio Baltar em maio de 2015 já com esta floração adiantada.

O detalhe que a diferencia do seu grupo são estas listas amarelas e pontas rubras que ela ostenta nas duas pétalas.

Pode ser que resulte de alguma hibridação entre diferentes variedades de Cattleyas labiatas, mas até aqui não encontrei referências disto e muito me atrae esta repetição do padrão de coloração do labelo nas duas pétalas.

A Cattleya labiata (ver outras variedades de Cattleyas labiatas neste blog) foi descrita por Lindley em 1821 e é muito comum no Nordeste brasileiro.

A planta é bem vigorosa, com pseudobulbos em forma de clava com ranhuras por onde escorre a água coletada, comprimidos e sulcados, sendo unifoliada com folhas oblongo-elíptica grossas e coriáceas com tonalidade verde.

As folhas têm cerca de 25 centímetros de comprimento.

Desta vez a espata ofereceu 2 flores de cerca de15 cm de diâmetro cada.

O perfume é forte e maravilhoso, principalmente pela manhã. 



© by Imprimerie Eug. Vanderhaeghen, Gend
Disponível em: Swiss Orchid Foundation, https://orchid.unibas.ch/phpMyHerbarium/302156/1/Cattleya/labiata/Lindley_John/img/302156m.jpg

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Laelia autumnalis


Esta criatura alegre e mimosa é uma Laelia autumnalis.

Ela foi descrita em 1831 por Lindley em: The Genera and Species of Orchidaceous Plants, 115 e em 1842 por James Bateman em: The Orchidaceae of Mexico and Guatemala, pl. 9.

É da tribo dos Epidendrons, sub-tribo das Laelias, de origem centroamericana.






No México ela tem muitos nomes populares: Lírio de São Francisco, São Diego, e porque por lá ela floresce em novembro, ela também é conhecida como Flor das Almas, Flor de Todos os Santos (01/11), Flor dos mortos (02/11), Flor da caveira e Flor das Catarinas (25/11).


File:Laelia autumnalis - Bateman Orch. Mex. Guat. pl. 9 (1842).jpgA flor é bem parecida com a da Cattleya violácea mas, para diferenciar, há que ficar atento para as folhas que, no caso da Laelia, são lanceoladas, bifoliadas, com um sulco central e cerca de 15 cms de comprimento e os pseudobulbos são ovais com cerca de 5 cms.

As flores são de cor rosada, quase fucsia, nas pétalas e sépalas e o lábelo é púrpura com o centro amarelo.

Estas têm cerca de 10 cms de diâmetro e se apresentam em racemos longos e finos que chegam a oferecer cerca de 5 flores.

Esta criatura chegou na Pachamama em 2015 pelas mão de um colecionador local e floresceu em maio de 2015. Muito resistente, elas duraram cerca de 30 dias.

É muito atraente e graciosa.



Autora da ilustração: Augusta Innes Withers (del.) - M. Gauci (lith.) para o livro de James Bateman (1842). Disponível em:  http://www.botanicus.org/page/769163