Esta beleza é uma Coelogyne marmorata Rchb. f.
Ela foi descrita em 1877 por Heinrich Gustav Reichenbach na seção Lentiginosae Pfitzer & Kraenzlin.
É naturalmente encontrada na flora das Filipinas, aonde cresce em árvores (epífita) localizadas a cerca de 1000 metros de altitude.
A planta tem uma fartura de pseudobulbos oblongos, envoltos por uma membrana. De cada um deles saem duas folhas oblongo-lanceoladas de cerca de 40 cms de comprimento, em um tom verde escuro.
As flores se apresentam em racemos de até 6 flores cada, com um diâmetro de cerca de 15 cms.
As flores são amarelo pálido, com uma aparencia de cera brilhante. O labelo tem uma coloração marrom-avermelhado que lembra o mármore, de onde devira o nome da sub-espécie.
O perfume é delicado e atraente.
Este indivíduo chegou à Pachamama pelas mãos do colecionador Sergio Baltar, do Malta, em janeiro de 2015.
Floresceu por aqui pela primeira vez na entrada da primareva de 2015, ao final de setembro.
Nesta floração ela ofereceu quatro espatas, duas das quais abortaram. Das outras duas nasceram uma flor em cada espata.
Esta primavera está bem modificada em termos das florações de orquídeas. O clima está muito alterado e o calor excepcional para esta época do ano.
É seu sinônimo: Coelogyne zahlbrucknerae Kraenzl 1921.
Em setembro de 2016 ela voltou a florescer, desta vez com 4 lindas e bem armadas flores que.
No interior da casa elas duraram cerca de 4 semanas.
A planta está muito sadia, felizmente.