Esta gracinha de indivíduo é uma Octomeria grandifolia Lindl.
Ela é nativa nas floras do Brasil, Nicaragua, Trinidad e Tobago, Guiana Francesa, Surinam, Venezuela, Colombia,
Ecuador, Peru e Bolivia.
Esta é uma orquídea normalmente encontrada entre 100 a 2500 metros de altitude, que cresce em árvores, tem porte médio e é própria de florestas úmidas e quentes.
Ela é uma planta robusta e resistente.
Chegou à Pachamama em setembro de 2015 pelas mãos do colecionador Sergio Baltar, do Malta.
Por estar bem adaptada ao clima de Araras, floresceu graciosamente em seguida.
Não apresenta perfume notável, mas atrai pela sua delicadeza.
A planta é unifoliada, com folhas de cerca de 20 cms de comprimento, lanceoladas.
As
flores são individuais com cerca de 1.5 cms de diâmetro, na cor
manteiga, com o labelo púrpura e as pontas de pétalas e sépalas
amareladas.
Foi descrita pela primeira vez por Lindley em 1842.
São seus sinônimos: Octomeria arcuata
Rolfe 1909; Octomeria boliviensis Rolfe 1907; Octomeria grandiflora var.
robusta (Barb. Rodr.) Cogn. 1896; Octomeria grandiflora var. seegeriana
(Kraenzl.) Cogn. 1896; Octomeria ruthiana Hoehne 1937; Octomeria robusta
Barb. Rodr. 1881; Octomeria robusta Rchb.f. & Warm. 1881;
Octomeria seegeriana Kraenzl. 1892; Octomeria similis Schltr. 1922;
Octomeria surinamensis Focke 1849.
Em março de 2016, após um verão de muitas águas e pouca luz, o que prejudicou muito as orquídeas na região, ela voltou a florescer.
Desta vez ofereceu uma florzinha para cada folha.
As flores tem um tom amarelo pálido com o labelo bem vermelho.
Não passam de 1.5 cm de diâmetro.
As folhas são lanceoladas e têm cerca de 20 cms de comprimento por não mais do que 1.5 de largura.
Muito generosa, ela voltou a florescer em outubro de 2016 com mais uma dezena de florezinhas.
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