domingo, 27 de setembro de 2015

Dendrobium nobile var. Red Emperor "Prince"


Este é um Dendrobium nobile Red Emperor "Prince".

Não tenho memória de quando ou como ele chegou à Pachamama.

Inicialmente colocamos em árvores do sítio e ela ficou bem, mas não se desenvolveu tão bem quanto a Dendrobium nobile "Olho de boneca". 

Passamos para um vaso de barro e colocamos no orquidário.

Ela está sadia e floresce regularmente.

As flores nascem em grande número e têm cerca de cinco cms de diâmetro.

Procurando na internet dados sobre este indivíduo encontrei o que se segue:

O nome vem "do grego Dendron= planta + Bios=vida e do latim Nobile= nobre", ou seja: vida nobre sobre plantas.  

"Dendrobium nobile e espécies relacionadas são nativas de Burma, Índia, Tailândia e Indochina. São epífitas e, algumas vezes litófitas, desde planícies, ao nível do mar, até as montanhas frias do Himalaia, a elevações de 1.400 metros. 

São muito fortes e resistentes, aclimatadas a fortes variações de temperatura, de forte calor até regiões de geada. Secas, estas espécies e seus híbridos sobreviverão a temperaturas de inverno de 1º a 2ºC e ainda florescerão em setembro.

Tem como principal característica os bulbos em forma de canas, que, nos habitats ou quando bem cultivadas, atingem cerca de um metro de altura. Formam grandes touceiras e tem folhas caducas, que caem, nos bulbos mais antigos e até o do ano anterior, antes da floração.


As flores vão do branco ao vermelho passando por variações lilazes, rosadas e até cor de tijolo.

Uma das mais desejáveis características do Dendrobium nobile, como grande número de outras espécies do gênero, é a de florir mais de uma vez no mesmo bulbo. O bulbo do ano
nunca floresce, mas florescem o do ano anterior e os mais antigos formando um conjunto de extrema beleza. 

Apesar de na Ásia e regiões onde vegeta naturalmente pode tolerar temperaturas mais elevadas, no Brasil só floresce bem nas regiões de clima temperado, como as regiões serranas, onde no outono possa se beneficiar de quedas de temperatura de cerca de 10º, entre dia e noite". 

Em julho de 2015 uma das mudas floresceu com dois racemos, com cerca de cinco flores de 6 cms de diâmetro em cada um deles.

Em 2016 ela floresceu em setembro.

As Dendrobiuns foram as plantas que mais sentiram o inverno muito quente deste ano, custando a florescer e oferecendo, em alguns vasos, muito menos flores do que no ano anterior.

Ainda assim estão bem e recuperando-se nesta entrada de primavera.



 



 
















Dendrobium agregatum

Esta mimosura é um Dendrobium lindleyi (Steud, 1840), popularmente conhecida como Dendrobium agregatum.

Esta é uma orquídea de porte médio, proveniente do sudeste da Ásia, incluindo o Butão, Índia, Birmânia, Tailândia, Laos, Vietnam e sudoeste da China.

Esta espécie de Dendrobium possui característica morfológicas bem diferenciadas das demais Dendrobiuns.

As folhas são rígidas, em cor verde escuro que têm cerca de sete cms de cmprimento.

A planta não tem o pseudobulbo em forma de cana, que é uma característica das Dendrobiuns.

As flores se apresentam em racemos contendo cerca de 12 flores por cacho, na cor amarelo ouro e lábelo alaranjado, com cerca de três cms de diâmetro.

Comprei no Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015 já com esta floração de três lindos cachos.

Muito atraente!












central pabxip


sábado, 26 de setembro de 2015

Osmoglossum pulchellum


Este indivíduo é um  Osmoglossum pulchellum (Bateman ex Lindl.) Schltr. 1916


Ele é encontrado nas floras nativas do México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicaragua e Costa Rica.

Esta é uma orquídea pequena que aprecia temperaturas frescas a quente.

É uma espécie epífita que floresce em florestas localizadas entre 1200 a 1600 metros de altitude.

A planta tem pseudobulbos ovóides de cerca de 10 cms de comprimento, que sutentam folhas finas e longas, lanceoladas de cerca de 20 cms de comprimento.

Floresce no final do inverno e começo da primavera com flores de cerca de 2 cms de diâmetro.

As flores são brancas com o labelo de tom amarelo gema e pintalgada de marrom.

O perfume é suave e agradável.

Comprei esta muda no Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015.

Ela floresceu com um racemo de quatro flores.







São seus sinônimos: Cuitlauzina pulchella (Bateman ex Lindl.) Dressler & N.H. Williams, e Odontoglossum pulchellum (Bateman ex Lindl.) 1841.







Dendrobium nobile Lindl. var. branco

Esta beleza é um Dendrobium nobile Lindl. var. branco.

O Dendrobium é nativo nas floras do sul da China, India, Bangladesh, Nepal, Myamar, Tailândia, Laos, Vietnam e Hawaii.

Esta é uma das 50 plantas fundamentais da medicina tradicional chinesa.

O Dendrobium nobile ocorre em florestas úmidas de vales e montanhas, normalmente aderido a musgos de pedras, mas também gosta muito de ficar exposto ao sol, sustentado pelas cascas das árvores.

A planta se desenvolve em canas, sendo bifoliada, com folhas verdes claro ao longo dos pseudobulbos, com cerca de 10 cms de comprimento.

 Floresce no inverno e começo da primavera, em uma variedade de cores.  

Este indivíduo chegou à Pachamama em julho de 2015 pelas mãos do colecionador Sergio Baltar.

Desta vez ele ofereceu dois racemos com duas flores em cada um deles.

As flores são brancas com o interior do lábelo amarelo gema e têm cerca de 5 cms de diâmetro.

Em 2016 a floração ocorreu ao final de agosto.

Foram apenas 4 flores, mas sadias e bem formadas.

O labelo veio menos amarelado no seu interior, e as pontas das sépalas apresentaram uma coloração ligeiramente lilás.

A planta está sadia, apesar das dificuldades que as Dedrobiuns viveram no inverno muito seco e quente deste ano.




Cattleya labiata var. rubra

Esta é uma Cattleya labiata var. rubra.

Ela foi descrita pela primeira vez por John Lindley em 1821 no Royal Garden de Londres.

Esta é uma planta nativa da flora da Mata Atlântica do Brasil, sendo endógina na região do Nordeste brasileiro.

Encontrei a seguinte explicação sobre ela:

"Ocorre predominantemente na região nordeste do pais, sendo endemica dos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e sem a confirmação Alagoas.  Participa da maior parte dos cruzamentos de hibridização existentes em Cattleya, por ser de ótima armação e muito bom perfume. É a primeira Cattleya catalogada no Brasil".

Ela é uma planta epífita (que cresce em árvores) em florestas abertas localizadas a uma altitude entre 500 e 1000 metros acima do nível do mar.

Chegou à Pachamama pela mão do colecionador Sergio Baltar em 2015.

Neste ano floresceu em julho e manteve a floração até setembro.

Uma rainha!

Coelogyne marmorata


Esta beleza é uma Coelogyne marmorata Rchb. f.

Ela foi descrita em 1877 por Heinrich Gustav Reichenbach na seção Lentiginosae Pfitzer & Kraenzlin.

É naturalmente encontrada na flora das Filipinas, aonde cresce em árvores (epífita) localizadas a cerca de 1000 metros de altitude.

A planta tem uma fartura de pseudobulbos oblongos, envoltos por uma membrana. De cada um deles saem duas folhas oblongo-lanceoladas de cerca de 40 cms de comprimento, em um tom verde escuro.

As flores se apresentam em racemos de até 6 flores cada, com um diâmetro de cerca de 15 cms.

As flores são amarelo pálido, com uma aparencia de cera brilhante. O labelo tem uma coloração marrom-avermelhado que lembra o mármore, de onde devira o nome da sub-espécie.

O perfume é delicado e atraente.

Este indivíduo chegou à Pachamama pelas mãos do colecionador Sergio Baltar, do Malta, em janeiro de 2015.

Floresceu por aqui pela primeira vez na entrada da primareva de 2015, ao final de setembro.

Nesta floração ela ofereceu quatro espatas, duas das quais abortaram. Das outras duas nasceram uma flor em cada espata.

Esta primavera está bem modificada em termos das florações de orquídeas. O clima está muito alterado e o calor excepcional para esta época do ano.

É seu sinônimo: Coelogyne zahlbrucknerae Kraenzl 1921. 

Em setembro de 2016 ela voltou a florescer, desta vez com 4 lindas e bem armadas flores que.

No interior da casa elas duraram cerca de 4 semanas.

A planta está muito sadia, felizmente.



















sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Octomeria grandifolia Lindl.

Esta gracinha de indivíduo é uma Octomeria grandifolia Lindl.

Ela é nativa nas floras do Brasil, Nicaragua, Trinidad e Tobago, Guiana Francesa, Surinam, Venezuela, Colombia, Ecuador, Peru e Bolivia.

Esta é uma orquídea normalmente encontrada entre 100 a 2500 metros de altitude, que cresce em árvores, tem porte médio e é própria de florestas úmidas e quentes.

Ela é uma planta robusta e resistente.

Chegou à Pachamama em setembro de 2015 pelas mãos do colecionador Sergio Baltar, do Malta.

Por estar bem adaptada ao clima de Araras, floresceu graciosamente em seguida.

Não apresenta perfume notável, mas atrai pela sua delicadeza.

A planta é unifoliada, com folhas de cerca de 20 cms de comprimento, lanceoladas.

As flores são individuais com cerca de 1.5 cms de diâmetro, na cor manteiga, com o labelo púrpura e as pontas de pétalas e sépalas amareladas.

Foi descrita pela primeira vez por Lindley em 1842.


São seus sinônimos:  Octomeria arcuata Rolfe 1909; Octomeria boliviensis Rolfe 1907; Octomeria grandiflora var. robusta (Barb. Rodr.) Cogn. 1896; Octomeria grandiflora var. seegeriana (Kraenzl.) Cogn. 1896; Octomeria ruthiana Hoehne 1937; Octomeria robusta Barb. Rodr. 1881; Octomeria robusta Rchb.f. & Warm. 1881; Octomeria seegeriana Kraenzl. 1892; Octomeria similis Schltr. 1922; Octomeria surinamensis Focke 1849.










Em março de 2016, após um verão de muitas águas e pouca luz, o que prejudicou muito as orquídeas na região, ela voltou a florescer.

Desta vez ofereceu uma florzinha para cada folha.

As flores tem um tom amarelo pálido com o labelo bem vermelho.

Não passam de 1.5 cm de diâmetro.

As folhas são lanceoladas e têm cerca de 20 cms de comprimento por não mais do que 1.5 de largura.

Muito generosa, ela voltou a florescer em outubro de 2016 com mais uma dezena de florezinhas.