domingo, 25 de setembro de 2016

Scaphyglottis violácea

Esta mimosura é uma Scaphyglottis violácea.

Ela é uma mini orquídea nativa que habita matas desde a Costa Rica até o Brasil Central.

Ela foi descrita pela primeira vez por Lindley em 1839.

A espécie é epífita e a sua característica é que os pseudo-bulbos alongados nascem uns sobre outros.

As folhas desta espécie são lanceoladas com cerca de 10 cms de comprimento.

As flores nascem no topo dos pseudo-bulbos, em racemos de até uns 10 cms de altura, com cerca de 5 flores em cada um deles.

As flores parecem dobrar-se sobre si mesmas e tem um tom lilás muito suave. Os labelos são estriados em um tom fucsia e as flores têm cerca de 1.5 cm de diâmetro.

Comprei do colecionador Sergio Baltar em setembro de 2016.

É uma beleza de pequena orquídea que alegra o ambiente.

Espero que ela se aclimate bem por aqui.


Scaphyglottis violácea, Curtin, 1844.

sábado, 12 de março de 2016

Cattleya híbrida bowringiana com guttata

Esta beleza de híbrido foi conseguida com o cruzamento da Cattleya bowringiana com a Cattleya guttata.

A Catlleya bowringiana é nativa da floras da Guatemala, Panamá, Colômbia e Honduras e a Guttata é da flora nativa brasileira.

As Cattleyas bowringiana e Guttata são espécies rupícolas ou epífitas.

Este indivíduo chegou na Pachamama pela mãos de um colecionador da região.

A planta é bifoliada, com folhas verde claro, de cerca de 15 cms de comprimento.

As flores nasce em racemos que, desta vez,estavam com cinco flores cada.

A cor é rosa, com pétalas e labelo púrpura. Muito lindas!

Elas têm cerca de 7 cms de diâmetro e se apresentam invertidas, como se fossem Catasetuns.

Muito curioso!




domingo, 1 de novembro de 2015

Bifrenaria harrisoniae Rchb. f. branca com labelo rosa

Esta é uma Bifrenaria harrisoniae Rchb. f. branca com labelo rosa.

Mais um destes presentes que os pássaros depositam nas árvores da Pachamama.

Esta é uma orquídea nativa da Mata Atlântica sobre a qual não temos notícias sobre a data da chegada à Pachamama.

Desta vez apresentou uma única flor de cerca de cinco cms de diâmetro.

Floresceu em outubro de 2015 exatamente na mesma época da Bifrenaria harrisoniae Rchb. f. amarela com labelo estriado.

Esta é uma orquídea de colecionadores.


Bifrenaria harrisoniae Rchb. f. amarela com labelo estriado

Esta é uma Bifrenaria harrisoniae Rchb. f. amarela com lábelo estriado.

Das 30 espécie conhecidas da Bifrenária, que habitam desde a América Central até a América do Sul, 16 são consideradas nativas de Mata Atlântica.

É o caso deste indivíduo, que se apresenta como nativo desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.

Dificilmente encontram-se estas em floriculturas, pois por elas se interessam mesmo só os colecionadores.

Não tenho notícia de como ela chegou por aqui, mas creio que tenha sido por ação dos pássaros, pois a encontramos em um tronco de um abacateiro há muitos anos.

Ela pode ser epífita ou rupícola.

Pertence ao grupo das Bifrenarias grandes, as quais nunca foram classificadas nos gêneros Adipe ou Stenocoryne.


Por sua ampla dispersão e diversas populações isoladas existentes, trata-se de espécie extremamente variável com múltiplos sinônimos e variedades de cor, forma, e comprimento da inflorescência.

Em outubro de 2015 ela floresceu com esta única flor de cerca de 5 cms de diâmetro.

As folhas são verdes e alongadas, com mais de 20 cms de comprimento e lembram as folhas das Coelogynes.

O lábelo é todo estriado com marrom e possui uma pelugem em toda a sua extensão.

Muito graciosa.



segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Laelia cinnabarina

Este indivíduo é uma Laelia cinnabarina.

Ela foi descrita como tal por Bateman em 1847.

A Laelia cinnabarina é proveniente da flora da Mata Atlântica brasileira e nativa dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Este é um gênero litófito (cresce em pedras) em matas localizadas entre 800 e 1500 metros acima do nível do mar.

Os pseudobulbos são cilíndricos de cerca de 15 cms de comprimento e envolvidos por uma fibra esbranquiçada, de onde parte uma ou mesmo duas folhas lanceoladas de cerca de 20 cms de comprimento.

Floresce ao final do inverno e na entrada da primavera.

A inflorescência se dá em racemos de cerca de 10 cms de altura, com muitas flores (até umas 15 por racemo) de cerca de seis cms de diâmetro cada uma.

A floração é duradoura.

Comprei em setembro de 2015 de um revendedor do Orquidário Binot, muito conhecido e conceituado aqui em Petrópolis.

São seus sinônimos: Amalia cinnabarina (Bateman ex Lindl.) Heynh. 1846; Amalia cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Hoffmansegg 1842; Bletia cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Rchb.f 1861; Bletia cinnabarina var sellowii Rchb.f 1863; Bletia cinnamomea (Rchb.f.) Rchb.f. 1862 ; Cattleya cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Beer 1854; Cattleya cinnabarina (Bateman ex Lindl.) Van den Berg 2008; Hoffmannseggella cinnabarina (Bateman) H.G. Jones 1968; Laelia cinnabarina var. sellowii (Rchb.f.) Cogn. 1901; Laelia cinnamomea Rchb.f. 1860, e Sophronitis cinnabarina (Bateman ex Lindl.) C. Berg & M.W. Chase 2000.







Laelia kautskyi

Esta é uma Laelia kautskyi.

Este é um indivíduo da flora do Espírito Santo, Brasil, que cresce na Mata Atlântica entre 600 e 1000 metros de altitude acima do nível do mar.

Ela é uma orquídea média, litófita (que cresce sobre pedras) que se desenvolve bem em climas de quentes a temperados.

A Laelia kautskyi tem pseudobulbos finos e roliços de cerca de quinze  centímetros de comprimento, sustentando uma única folha lanceolada linear de cerca de trinta centímetros.

A inflorescência se dá em racemos suberetos e curtos de três a doze flores.


A flor tem cerca de cinco cms de diâmetro e neste caso ela é de cor laranja, pois há variações que tendem ao amarelo.

O labelo é totalmente truncado, com lóbulo central encrespado.

Floresceu normalmente na primavera.

Chegou na Pachamama no inverno de 2015 pelas mãos do colecionador Sérgio Baltar.

Muito linda! 

São seus sinônimos: Cattleya neokautskyi Van den Berg 2008; Dungsia kautskyi (Pabst) Chiron & V.P. Castro 2002; Hoffmannseggella kautskyi (Pabst) H.G. Jones 1972; Laelia kautskyi Pabst 1970; Laelia kautskyana Pabst 1974 ; Sophronitis kautskyi (Pabst) C. Berg & M.W. Chase 2000.


















Gomesa planifolia (Lindl.) Klotzsch ex Rchb.f.

Esta é uma Gomesa planifolia (Lindl.) Klotzsch ex Rchb.f. [as Gomesa recurva Lodd.] 

Ela é nativa da flora da Mata Atlântica brasileira e ocorre quase que exclusivamente no Brasil.
O nome deste gênero, foi dado em homenagem a Bernardino António Gomes, um médico e botânico português.
 
Este indivíduo é membro do gênero das Gomesas, sendo delicado, com inflorescência racemosa multiflora, com flores de cerca de 1 cm de diâmetro na cor amarelo gema, com o labelo pintado de laranja e com um calo.

A maioria das Gomesas e muito semelhante umas com outras, somente diferenciadas pela estrutura floral, e mesmo por essas algumas vezes com grande dificuldade.

Os pseudobulbos são bifoliados, de perfil oblongo, lateralmente achatados, guarnecidos por baínhas foliares na base. 

As folhas são herbáceas, oblongo-lanceoladas de cor verde escuro com cerca de 12 cms de comprimento.

Ela apareceu na Pachamama em um pé de romã há aproximadamente uns cinco anos atrás, possivelmente trazida por passarinhos ou pelas abelhas da região.

Muito delicada, ela floresceu no inverno de 2015, em julho, e as quase 20 flores colocadas em apenas um racemo duraram cerca de 40 dias no interior da casa.

Muito mimosa!



















File:Gomesa planifolia (as Rodriguezia planifolia) - Curtis' 63 (N.S. 10) pl. 3504 (1836).jpg 

Ilustração : Curtis's Botanical Magazine vol. 63 (N.S. 10) pl. 3504. Disponível em: http://botanicus.org/page/466271