Esta é uma Bifrenaria harrisoniae Rchb. f. branca com labelo rosa.
Mais um destes presentes que os pássaros depositam nas árvores da Pachamama.
Esta é uma orquídea nativa da Mata Atlântica sobre a qual não temos notícias sobre a data da chegada à Pachamama.
Desta vez apresentou uma única flor de cerca de cinco cms de diâmetro.
Floresceu em outubro de 2015 exatamente na mesma época da Bifrenaria harrisoniae Rchb. f. amarela com labelo estriado.
Esta é uma orquídea de colecionadores.
domingo, 1 de novembro de 2015
Bifrenaria harrisoniae Rchb. f. amarela com labelo estriado
Esta é uma Bifrenaria harrisoniae Rchb. f. amarela com lábelo estriado.
Das 30 espécie conhecidas da Bifrenária, que habitam desde a América Central até a América do Sul, 16 são consideradas nativas de Mata Atlântica.
É o caso deste indivíduo, que se apresenta como nativo desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.
Dificilmente encontram-se estas em floriculturas, pois por elas se interessam mesmo só os colecionadores.
Não tenho notícia de como ela chegou por aqui, mas creio que tenha sido por ação dos pássaros, pois a encontramos em um tronco de um abacateiro há muitos anos.
Ela pode ser epífita ou rupícola.
Pertence ao grupo das Bifrenarias grandes, as quais nunca foram classificadas nos gêneros Adipe ou Stenocoryne.
Por sua ampla dispersão e diversas populações isoladas existentes, trata-se de espécie extremamente variável com múltiplos sinônimos e variedades de cor, forma, e comprimento da inflorescência.
Em outubro de 2015 ela floresceu com esta única flor de cerca de 5 cms de diâmetro.
As folhas são verdes e alongadas, com mais de 20 cms de comprimento e lembram as folhas das Coelogynes.
O lábelo é todo estriado com marrom e possui uma pelugem em toda a sua extensão.
Muito graciosa.
Das 30 espécie conhecidas da Bifrenária, que habitam desde a América Central até a América do Sul, 16 são consideradas nativas de Mata Atlântica.
É o caso deste indivíduo, que se apresenta como nativo desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.
Dificilmente encontram-se estas em floriculturas, pois por elas se interessam mesmo só os colecionadores.
Não tenho notícia de como ela chegou por aqui, mas creio que tenha sido por ação dos pássaros, pois a encontramos em um tronco de um abacateiro há muitos anos.
Ela pode ser epífita ou rupícola.
Pertence ao grupo das Bifrenarias grandes, as quais nunca foram classificadas nos gêneros Adipe ou Stenocoryne.
Por sua ampla dispersão e diversas populações isoladas existentes, trata-se de espécie extremamente variável com múltiplos sinônimos e variedades de cor, forma, e comprimento da inflorescência.
Em outubro de 2015 ela floresceu com esta única flor de cerca de 5 cms de diâmetro.
As folhas são verdes e alongadas, com mais de 20 cms de comprimento e lembram as folhas das Coelogynes.
O lábelo é todo estriado com marrom e possui uma pelugem em toda a sua extensão.
Muito graciosa.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Laelia cinnabarina
Este indivíduo é uma Laelia cinnabarina.
Ela foi descrita como tal por Bateman em 1847.
A Laelia cinnabarina é proveniente da flora da Mata Atlântica brasileira e nativa dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Este é um gênero litófito (cresce em pedras) em matas localizadas entre 800 e 1500 metros acima do nível do mar.
Os pseudobulbos são cilíndricos de cerca de 15 cms de comprimento e envolvidos por uma fibra esbranquiçada, de onde parte uma ou mesmo duas folhas lanceoladas de cerca de 20 cms de comprimento.
Floresce ao final do inverno e na entrada da primavera.
A inflorescência se dá em racemos de cerca de 10 cms de altura, com muitas flores (até umas 15 por racemo) de cerca de seis cms de diâmetro cada uma.
A floração é duradoura.
Comprei em setembro de 2015 de um revendedor do Orquidário Binot, muito conhecido e conceituado aqui em Petrópolis.
São seus sinônimos: Amalia cinnabarina (Bateman ex Lindl.) Heynh. 1846; Amalia cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Hoffmansegg 1842; Bletia cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Rchb.f 1861; Bletia cinnabarina var sellowii Rchb.f 1863; Bletia cinnamomea (Rchb.f.) Rchb.f. 1862 ; Cattleya cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Beer 1854; Cattleya cinnabarina (Bateman ex Lindl.) Van den Berg 2008; Hoffmannseggella cinnabarina (Bateman) H.G. Jones 1968; Laelia cinnabarina var. sellowii (Rchb.f.) Cogn. 1901; Laelia cinnamomea Rchb.f. 1860, e Sophronitis cinnabarina (Bateman ex Lindl.) C. Berg & M.W. Chase 2000.
Ela foi descrita como tal por Bateman em 1847.
A Laelia cinnabarina é proveniente da flora da Mata Atlântica brasileira e nativa dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Este é um gênero litófito (cresce em pedras) em matas localizadas entre 800 e 1500 metros acima do nível do mar.
Os pseudobulbos são cilíndricos de cerca de 15 cms de comprimento e envolvidos por uma fibra esbranquiçada, de onde parte uma ou mesmo duas folhas lanceoladas de cerca de 20 cms de comprimento.
Floresce ao final do inverno e na entrada da primavera.
A inflorescência se dá em racemos de cerca de 10 cms de altura, com muitas flores (até umas 15 por racemo) de cerca de seis cms de diâmetro cada uma.
A floração é duradoura.
Comprei em setembro de 2015 de um revendedor do Orquidário Binot, muito conhecido e conceituado aqui em Petrópolis.
São seus sinônimos: Amalia cinnabarina (Bateman ex Lindl.) Heynh. 1846; Amalia cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Hoffmansegg 1842; Bletia cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Rchb.f 1861; Bletia cinnabarina var sellowii Rchb.f 1863; Bletia cinnamomea (Rchb.f.) Rchb.f. 1862 ; Cattleya cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Beer 1854; Cattleya cinnabarina (Bateman ex Lindl.) Van den Berg 2008; Hoffmannseggella cinnabarina (Bateman) H.G. Jones 1968; Laelia cinnabarina var. sellowii (Rchb.f.) Cogn. 1901; Laelia cinnamomea Rchb.f. 1860, e Sophronitis cinnabarina (Bateman ex Lindl.) C. Berg & M.W. Chase 2000.
Laelia kautskyi
Esta é uma Laelia kautskyi.
Este é um indivíduo da flora do Espírito Santo, Brasil, que cresce na Mata Atlântica entre 600 e 1000 metros de altitude acima do nível do mar.
Ela é uma orquídea média, litófita (que cresce sobre pedras) que se desenvolve bem em climas de quentes a temperados.
A Laelia kautskyi tem pseudobulbos finos e roliços de cerca de quinze centímetros de comprimento, sustentando uma única folha lanceolada linear de cerca de trinta centímetros.
A inflorescência se dá em racemos suberetos e curtos de três a doze flores.
A flor tem cerca de cinco cms de diâmetro e neste caso ela é de cor laranja, pois há variações que tendem ao amarelo.
O labelo é totalmente truncado, com lóbulo central encrespado.
Floresceu normalmente na primavera.
Chegou na Pachamama no inverno de 2015 pelas mãos do colecionador Sérgio Baltar.
Muito linda!
São seus sinônimos: Cattleya neokautskyi Van den Berg 2008; Dungsia kautskyi (Pabst) Chiron & V.P. Castro 2002; Hoffmannseggella kautskyi (Pabst) H.G. Jones 1972; Laelia kautskyi Pabst 1970; Laelia kautskyana Pabst 1974 ; Sophronitis kautskyi (Pabst) C. Berg & M.W. Chase 2000.
Este é um indivíduo da flora do Espírito Santo, Brasil, que cresce na Mata Atlântica entre 600 e 1000 metros de altitude acima do nível do mar.
Ela é uma orquídea média, litófita (que cresce sobre pedras) que se desenvolve bem em climas de quentes a temperados.
A Laelia kautskyi tem pseudobulbos finos e roliços de cerca de quinze centímetros de comprimento, sustentando uma única folha lanceolada linear de cerca de trinta centímetros.
A inflorescência se dá em racemos suberetos e curtos de três a doze flores.
A flor tem cerca de cinco cms de diâmetro e neste caso ela é de cor laranja, pois há variações que tendem ao amarelo.
O labelo é totalmente truncado, com lóbulo central encrespado.
Floresceu normalmente na primavera.
Chegou na Pachamama no inverno de 2015 pelas mãos do colecionador Sérgio Baltar.
Muito linda!
São seus sinônimos: Cattleya neokautskyi Van den Berg 2008; Dungsia kautskyi (Pabst) Chiron & V.P. Castro 2002; Hoffmannseggella kautskyi (Pabst) H.G. Jones 1972; Laelia kautskyi Pabst 1970; Laelia kautskyana Pabst 1974 ; Sophronitis kautskyi (Pabst) C. Berg & M.W. Chase 2000.
Gomesa planifolia (Lindl.) Klotzsch ex Rchb.f.
Esta é uma Gomesa planifolia (Lindl.) Klotzsch ex Rchb.f. [as Gomesa recurva Lodd.]
Ela é nativa da flora da Mata Atlântica brasileira e ocorre quase que exclusivamente no Brasil.
O nome deste gênero, foi dado em homenagem a Bernardino António Gomes, um médico e botânico português.
Este indivíduo é membro do gênero das Gomesas, sendo delicado, com inflorescência racemosa multiflora, com flores de cerca de 1 cm de diâmetro na cor amarelo gema, com o labelo pintado de laranja e com um calo.
A maioria das Gomesas e muito semelhante umas com outras, somente diferenciadas pela estrutura floral, e mesmo por essas algumas vezes com grande dificuldade.
Os pseudobulbos são bifoliados, de perfil oblongo, lateralmente achatados, guarnecidos por baínhas foliares na base.
As folhas são herbáceas, oblongo-lanceoladas de cor verde escuro com cerca de 12 cms de comprimento.
Ela apareceu na Pachamama em um pé de romã há aproximadamente uns cinco anos atrás, possivelmente trazida por passarinhos ou pelas abelhas da região.
Muito delicada, ela floresceu no inverno de 2015, em julho, e as quase 20 flores colocadas em apenas um racemo duraram cerca de 40 dias no interior da casa.
Muito mimosa!
Ilustração : Curtis's Botanical Magazine vol. 63 (N.S. 10) pl. 3504. Disponível em: http://botanicus.org/page/466271
Ela é nativa da flora da Mata Atlântica brasileira e ocorre quase que exclusivamente no Brasil.
O nome deste gênero, foi dado em homenagem a Bernardino António Gomes, um médico e botânico português.
Este indivíduo é membro do gênero das Gomesas, sendo delicado, com inflorescência racemosa multiflora, com flores de cerca de 1 cm de diâmetro na cor amarelo gema, com o labelo pintado de laranja e com um calo.
A maioria das Gomesas e muito semelhante umas com outras, somente diferenciadas pela estrutura floral, e mesmo por essas algumas vezes com grande dificuldade.
Os pseudobulbos são bifoliados, de perfil oblongo, lateralmente achatados, guarnecidos por baínhas foliares na base.
As folhas são herbáceas, oblongo-lanceoladas de cor verde escuro com cerca de 12 cms de comprimento.
Ela apareceu na Pachamama em um pé de romã há aproximadamente uns cinco anos atrás, possivelmente trazida por passarinhos ou pelas abelhas da região.
Muito delicada, ela floresceu no inverno de 2015, em julho, e as quase 20 flores colocadas em apenas um racemo duraram cerca de 40 dias no interior da casa.
Muito mimosa!
Ilustração : Curtis's Botanical Magazine vol. 63 (N.S. 10) pl. 3504. Disponível em: http://botanicus.org/page/466271
domingo, 27 de setembro de 2015
Dendrobium Stardust "Chyomi" White Swan
Esta é uma terceira variedade da Dendrobium Stardust "Chyomi" chamada White Swan (por sua cor branca).
Vale a pena comparar com as outras duas cores que também estão postadas neste blog.
Comprei de um orquidário paulista em setembro de 2015.
A muda chegou com muita saúde e espero que se aclimate bem por aqui.
Vale a pena comparar com as outras duas cores que também estão postadas neste blog.
Comprei de um orquidário paulista em setembro de 2015.
A muda chegou com muita saúde e espero que se aclimate bem por aqui.
Dendrobium Stardust "Chyomi" Rainbow Dance
Esta é uma variação do Dendrobium chamada Stardust "Chyomi" Rainbow Dance (pela sua cor rosa lilacina).
Comprei esta muda em setembro de 2015 para ampliar o espectro de cores da coleção de Dendrobiuns da Pachamama.
Para os curiosos, vale a pena comparar com a Barkeria lindleyana para constatar como as vezes as orquídeas podem ser parecidas.
Também é legal comparar com as outras duas cores desta mesma Dendrobium que estão postadas neste blog.
Muito linda!
Em 2016 ela voltou a florescer em setembro.
Como este foi um ano bem difícil para elas, desta vez ela conseguiu oferecer apenas duas flores, mas elas estavam bem sadias, bem formadas e duraram bastante.
Valeu o esforço! Ano que vem será melhor!
Encyclia patens
Este indivíduo é uma Encyclia patens.
O nome patens vem do latim e e quer dizer "aberto". Já o nome do gênero tem origem no grego enkyklía (feminino para o adjetivo enkykleo= circular), sendo referência ao fato de que “o labelo cerca a coluna”.
O gênero foi publicado em 1828 por Hooker, tendo como espécie-tipo Encyclia viridiflora Hook e, dois anos depois, em 1830, o próprio Hooker publicava a descrição de Encyclia patens.
Na década de 1850, John Lindley transferiu para o gênero Epidendrum as espécies de Encyclia até então descritas, situação que somente se alteraria em 1914, quando Schlechter revalidou o gênero Encyclia.
Esta é uma vigorosa espécie de orquídea epífita com os pseudobulbos ovóide-alongados, de dez centímetros de altura, com folhas estreitas e lanceoladas de até oitenta centímetros de comprimento.
Ocorre na Mata Atlântica das regiões Sul e Sudeste do Brasil, a média altura de troncos e galhos.
Seus racemos de flores são ramificados e chegam a ter até um metro de altura, portando dezenas de flores cada um deles.
A flor tem cerca de dois centímetros de diâmetro com pétalas e sépalas oblongo-espatuladas de cor esverdeada.
O labelo é trilobado amarelado levemente salpicado de marrom avermelhado. Seus lóbulos laterais são alongados, obtusos e menores que o lóbulo central.
As flores tem delicado perfume durante o dia.
Floresce na primavera.
Comprei no Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015.
A planta apresentava uma floração com um racemo de mais de 70 cms de altura e 27 flores de cerca de três cms de diâmetro, cujas bordas de pétalas e sépalas tem uma nota de ocre.
Muito delicada e elegante!
São seus sinônimos: Epidendrum odoratissimum Lindl (1831); Sulpitia odorata Raf. (1838); Epidendrum glutinosum Scheidw. (1843); Epidendrum odoratissimum var. crispum Regel (1856); Encyclia odoratissima (Lindl.) Schltr (1914), e Epidendrum oncidioides var. itabirae W. Zimm. (1934).
O nome patens vem do latim e e quer dizer "aberto". Já o nome do gênero tem origem no grego enkyklía (feminino para o adjetivo enkykleo= circular), sendo referência ao fato de que “o labelo cerca a coluna”.
O gênero foi publicado em 1828 por Hooker, tendo como espécie-tipo Encyclia viridiflora Hook e, dois anos depois, em 1830, o próprio Hooker publicava a descrição de Encyclia patens.
Na década de 1850, John Lindley transferiu para o gênero Epidendrum as espécies de Encyclia até então descritas, situação que somente se alteraria em 1914, quando Schlechter revalidou o gênero Encyclia.
Esta é uma vigorosa espécie de orquídea epífita com os pseudobulbos ovóide-alongados, de dez centímetros de altura, com folhas estreitas e lanceoladas de até oitenta centímetros de comprimento.
Ocorre na Mata Atlântica das regiões Sul e Sudeste do Brasil, a média altura de troncos e galhos.
Seus racemos de flores são ramificados e chegam a ter até um metro de altura, portando dezenas de flores cada um deles.
A flor tem cerca de dois centímetros de diâmetro com pétalas e sépalas oblongo-espatuladas de cor esverdeada.
O labelo é trilobado amarelado levemente salpicado de marrom avermelhado. Seus lóbulos laterais são alongados, obtusos e menores que o lóbulo central.
As flores tem delicado perfume durante o dia.
Floresce na primavera.
Comprei no Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015.
A planta apresentava uma floração com um racemo de mais de 70 cms de altura e 27 flores de cerca de três cms de diâmetro, cujas bordas de pétalas e sépalas tem uma nota de ocre.
Muito delicada e elegante!
São seus sinônimos: Epidendrum odoratissimum Lindl (1831); Sulpitia odorata Raf. (1838); Epidendrum glutinosum Scheidw. (1843); Epidendrum odoratissimum var. crispum Regel (1856); Encyclia odoratissima (Lindl.) Schltr (1914), e Epidendrum oncidioides var. itabirae W. Zimm. (1934).
Epidendrum floribundum var. convexum Lindl.
Este indivíduo é um Epidendrum floribundum var. convexum Lindl.
Esta é uma orquídea nativa da Mata Atlântica brasileira.
Ela é proveniente de florestas abertas localizadas em altitudes entre os 1.700 e 2.800 metros acima do mar.
Ela foi descrita pela primeira vez por John Lindley em 1843 com a denominação de Epidendrum rubrocinctum Lindl. e em 1853 com a denominação Epidendrum floribundum Lindl.
A planta é de por médio a grande, podendo atingir mais de um metro de altura.
Os pseudobulbos são alongados, com folhas opostas verde claro, com cerca de 10 cms de comprimento.
As flores são verde cítrico nas pétalas e sépalas e o labelo é amarelo claro, tendo cerca de 2 cms de diâmetro cada uma.
Os racemos saem da extremidade superior da planta e podem oferecer até 20 flores.
Comprei o Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015.
Esta floração ofereceu dois racemos com cerca de 15 flores em cada um deles.
São seus sinônimos: Epidendrum atacazoicum Schltr 1921; Epidendrum bifalce Schltr. 1929; Epidendrum brachythyrsus Kraenzl 1911; Epidendrum caloglossum Schltr. 1921; Epidendrum densiflorum Hooker 1840; Epidendrum fastigiatum Lindl. 1853; Epidendrum frons-bovis Kraenzl. 1905; Epidendrum isthmi Schlechter 1922; Epidendrum longicrure Schltr. 1920; Epidendrum ornatum Lem. 1848; Epidendrum paniculatum var. longicrure Lindl. 1853; Epidendrum piliferum Rchb.f 1877; Epidendrum reflexum A&S 1925; Epidendrum rubrocinctum Lindl. 1843; Epidendrum syringaeflorum Warsz. ex Rchb. f. 1854, e Epidendrum turialvae Rchb.f 1871.
Esta é uma orquídea nativa da Mata Atlântica brasileira.
Ela é proveniente de florestas abertas localizadas em altitudes entre os 1.700 e 2.800 metros acima do mar.
Ela foi descrita pela primeira vez por John Lindley em 1843 com a denominação de Epidendrum rubrocinctum Lindl. e em 1853 com a denominação Epidendrum floribundum Lindl.
A planta é de por médio a grande, podendo atingir mais de um metro de altura.
Os pseudobulbos são alongados, com folhas opostas verde claro, com cerca de 10 cms de comprimento.
As flores são verde cítrico nas pétalas e sépalas e o labelo é amarelo claro, tendo cerca de 2 cms de diâmetro cada uma.
Os racemos saem da extremidade superior da planta e podem oferecer até 20 flores.
Comprei o Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015.
Esta floração ofereceu dois racemos com cerca de 15 flores em cada um deles.
São seus sinônimos: Epidendrum atacazoicum Schltr 1921; Epidendrum bifalce Schltr. 1929; Epidendrum brachythyrsus Kraenzl 1911; Epidendrum caloglossum Schltr. 1921; Epidendrum densiflorum Hooker 1840; Epidendrum fastigiatum Lindl. 1853; Epidendrum frons-bovis Kraenzl. 1905; Epidendrum isthmi Schlechter 1922; Epidendrum longicrure Schltr. 1920; Epidendrum ornatum Lem. 1848; Epidendrum paniculatum var. longicrure Lindl. 1853; Epidendrum piliferum Rchb.f 1877; Epidendrum reflexum A&S 1925; Epidendrum rubrocinctum Lindl. 1843; Epidendrum syringaeflorum Warsz. ex Rchb. f. 1854, e Epidendrum turialvae Rchb.f 1871.
Agraecum sesquipedale
Ela é popularmente conhecida como "orquídea-cometa".
Seu formato é estrelado com uma enorme cauda que pode chegar a um metro de comprimento.
Fiquei com a impressão que ela é proveniente da flora de Madagascar, mas ainda não pude confirmar esta informação.
A planta tem crescimento monopedial, que lembra as Vandas, bifoliada, com folhas que têm cerca de 20 cms de comprimento.
Comprei esta muda em setembro de 2015 no Orquidário Itaipava Garden já com a floração quase acabando.
No finalzinho de agosto de 2016 ela voltou a florescer.
Desta vez ela ofereceu duas flores maravilhosas com cerca de 15cms de diâmetro e cauda na parte inferior de cerca de 20 cms, o que dá a ela um aspecto asiático como se fosse a barba de um mestre de Kung Fu.
As sépalas são verde bem clarinho e o labelo é em um tom off-white.
Bem rígida e brilhante, a flor parece feita de cera e durou cerca de 20 dias no interior da casa.
Não observei um perfume muito marcante, mas o aspecto é verdadeiramente espetacular.
Afirma-se que ela foi mencionada em um dos livros de Charles Darwin, porém não consigo comprovar que tenha sido esta a lâmina que a descreve ali.
Dendrobium nobile var. Red Emperor "Prince"
Este é um Dendrobium nobile Red Emperor "Prince".
Não tenho memória de quando ou como ele chegou à Pachamama.
Inicialmente colocamos em árvores do sítio e ela ficou bem, mas não se desenvolveu tão bem quanto a Dendrobium nobile "Olho de boneca".
Passamos para um vaso de barro e colocamos no orquidário.
Ela está sadia e floresce regularmente.
As flores nascem em grande número e têm cerca de cinco cms de diâmetro.
Procurando na internet dados sobre este indivíduo encontrei o que se segue:
O nome vem "do grego Dendron= planta + Bios=vida e do latim Nobile= nobre", ou seja: vida nobre sobre plantas.
"Dendrobium nobile e espécies relacionadas são nativas de Burma, Índia, Tailândia e Indochina. São epífitas e, algumas vezes litófitas, desde planícies, ao nível do mar, até as montanhas frias do Himalaia, a elevações de 1.400 metros.
São muito fortes e resistentes, aclimatadas a fortes variações de temperatura, de forte calor até regiões de geada. Secas, estas espécies e seus híbridos sobreviverão a temperaturas de inverno de 1º a 2ºC e ainda florescerão em setembro.
Tem como principal característica os bulbos em forma de canas, que, nos habitats ou quando bem cultivadas, atingem cerca de um metro de altura. Formam grandes touceiras e tem folhas caducas, que caem, nos bulbos mais antigos e até o do ano anterior, antes da floração.
As flores vão do branco ao vermelho passando por variações lilazes, rosadas e até cor de tijolo.
Uma das mais desejáveis características do Dendrobium nobile, como grande número de outras espécies do gênero, é a de florir mais de uma vez no mesmo bulbo. O bulbo do ano
nunca floresce, mas florescem o do ano anterior e os mais antigos formando um conjunto de extrema beleza.
Apesar de na Ásia e regiões onde vegeta naturalmente pode tolerar temperaturas mais elevadas, no Brasil só floresce bem nas regiões de clima temperado, como as regiões serranas, onde no outono possa se beneficiar de quedas de temperatura de cerca de 10º, entre dia e noite".
Em julho de 2015 uma das mudas floresceu com dois racemos, com cerca de cinco flores de 6 cms de diâmetro em cada um deles.
Em 2016 ela floresceu em setembro.
As Dendrobiuns foram as plantas que mais sentiram o inverno muito quente deste ano, custando a florescer e oferecendo, em alguns vasos, muito menos flores do que no ano anterior.
Ainda assim estão bem e recuperando-se nesta entrada de primavera.
Dendrobium agregatum
Esta mimosura é um Dendrobium lindleyi (Steud, 1840), popularmente conhecida como Dendrobium agregatum.
Esta é uma orquídea de porte médio, proveniente do sudeste da Ásia, incluindo o Butão, Índia, Birmânia, Tailândia, Laos, Vietnam e sudoeste da China.
Esta espécie de Dendrobium possui característica morfológicas bem diferenciadas das demais Dendrobiuns.
As folhas são rígidas, em cor verde escuro que têm cerca de sete cms de cmprimento.
A planta não tem o pseudobulbo em forma de cana, que é uma característica das Dendrobiuns.
As flores se apresentam em racemos contendo cerca de 12 flores por cacho, na cor amarelo ouro e lábelo alaranjado, com cerca de três cms de diâmetro.
Comprei no Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015 já com esta floração de três lindos cachos.
Muito atraente!
Esta é uma orquídea de porte médio, proveniente do sudeste da Ásia, incluindo o Butão, Índia, Birmânia, Tailândia, Laos, Vietnam e sudoeste da China.
Esta espécie de Dendrobium possui característica morfológicas bem diferenciadas das demais Dendrobiuns.
As folhas são rígidas, em cor verde escuro que têm cerca de sete cms de cmprimento.
A planta não tem o pseudobulbo em forma de cana, que é uma característica das Dendrobiuns.
As flores se apresentam em racemos contendo cerca de 12 flores por cacho, na cor amarelo ouro e lábelo alaranjado, com cerca de três cms de diâmetro.
Comprei no Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015 já com esta floração de três lindos cachos.
Muito atraente!
sábado, 26 de setembro de 2015
Osmoglossum pulchellum
Este indivíduo é um Osmoglossum pulchellum (Bateman ex Lindl.) Schltr. 1916
Ele é encontrado nas floras nativas do México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicaragua e Costa Rica.
Esta é uma orquídea pequena que aprecia temperaturas frescas a quente.
É uma espécie epífita que floresce em florestas localizadas entre 1200 a 1600 metros de altitude.
A planta tem pseudobulbos ovóides de cerca de 10 cms de comprimento, que sutentam folhas finas e longas, lanceoladas de cerca de 20 cms de comprimento.
Floresce no final do inverno e começo da primavera com flores de cerca de 2 cms de diâmetro.
As flores são brancas com o labelo de tom amarelo gema e pintalgada de marrom.
O perfume é suave e agradável.
Comprei esta muda no Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015.
Ela floresceu com um racemo de quatro flores.
São seus sinônimos: Cuitlauzina pulchella (Bateman ex Lindl.) Dressler & N.H. Williams, e Odontoglossum pulchellum (Bateman ex Lindl.) 1841.
Dendrobium nobile Lindl. var. branco
Esta beleza é um Dendrobium nobile Lindl. var. branco.
O Dendrobium é nativo nas floras do sul da China, India, Bangladesh, Nepal, Myamar, Tailândia, Laos, Vietnam e Hawaii.
Esta é uma das 50 plantas fundamentais da medicina tradicional chinesa.
O Dendrobium nobile ocorre em florestas úmidas de vales e montanhas, normalmente aderido a musgos de pedras, mas também gosta muito de ficar exposto ao sol, sustentado pelas cascas das árvores.
A planta se desenvolve em canas, sendo bifoliada, com folhas verdes claro ao longo dos pseudobulbos, com cerca de 10 cms de comprimento.
Floresce no inverno e começo da primavera, em uma variedade de cores.
Este indivíduo chegou à Pachamama em julho de 2015 pelas mãos do colecionador Sergio Baltar.
Desta vez ele ofereceu dois racemos com duas flores em cada um deles.
As flores são brancas com o interior do lábelo amarelo gema e têm cerca de 5 cms de diâmetro.
Em 2016 a floração ocorreu ao final de agosto.
Foram apenas 4 flores, mas sadias e bem formadas.
O labelo veio menos amarelado no seu interior, e as pontas das sépalas apresentaram uma coloração ligeiramente lilás.
A planta está sadia, apesar das dificuldades que as Dedrobiuns viveram no inverno muito seco e quente deste ano.
O Dendrobium é nativo nas floras do sul da China, India, Bangladesh, Nepal, Myamar, Tailândia, Laos, Vietnam e Hawaii.
Esta é uma das 50 plantas fundamentais da medicina tradicional chinesa.
O Dendrobium nobile ocorre em florestas úmidas de vales e montanhas, normalmente aderido a musgos de pedras, mas também gosta muito de ficar exposto ao sol, sustentado pelas cascas das árvores.
A planta se desenvolve em canas, sendo bifoliada, com folhas verdes claro ao longo dos pseudobulbos, com cerca de 10 cms de comprimento.
Floresce no inverno e começo da primavera, em uma variedade de cores.
Este indivíduo chegou à Pachamama em julho de 2015 pelas mãos do colecionador Sergio Baltar.
Desta vez ele ofereceu dois racemos com duas flores em cada um deles.
As flores são brancas com o interior do lábelo amarelo gema e têm cerca de 5 cms de diâmetro.
Em 2016 a floração ocorreu ao final de agosto.
Foram apenas 4 flores, mas sadias e bem formadas.
O labelo veio menos amarelado no seu interior, e as pontas das sépalas apresentaram uma coloração ligeiramente lilás.
A planta está sadia, apesar das dificuldades que as Dedrobiuns viveram no inverno muito seco e quente deste ano.
Cattleya labiata var. rubra
Esta é uma Cattleya labiata var. rubra.
Ela foi descrita pela primeira vez por John Lindley em 1821 no Royal Garden de Londres.
Esta é uma planta nativa da flora da Mata Atlântica do Brasil, sendo endógina na região do Nordeste brasileiro.
Encontrei a seguinte explicação sobre ela:
"Ocorre predominantemente na região nordeste do pais, sendo endemica dos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e sem a confirmação Alagoas. Participa da maior parte dos cruzamentos de hibridização existentes em Cattleya, por ser de ótima armação e muito bom perfume. É a primeira Cattleya catalogada no Brasil".
Ela é uma planta epífita (que cresce em árvores) em florestas abertas localizadas a uma altitude entre 500 e 1000 metros acima do nível do mar.
Chegou à Pachamama pela mão do colecionador Sergio Baltar em 2015.
Neste ano floresceu em julho e manteve a floração até setembro.
Uma rainha!
Ela foi descrita pela primeira vez por John Lindley em 1821 no Royal Garden de Londres.
Esta é uma planta nativa da flora da Mata Atlântica do Brasil, sendo endógina na região do Nordeste brasileiro.
Encontrei a seguinte explicação sobre ela:
"Ocorre predominantemente na região nordeste do pais, sendo endemica dos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e sem a confirmação Alagoas. Participa da maior parte dos cruzamentos de hibridização existentes em Cattleya, por ser de ótima armação e muito bom perfume. É a primeira Cattleya catalogada no Brasil".
Ela é uma planta epífita (que cresce em árvores) em florestas abertas localizadas a uma altitude entre 500 e 1000 metros acima do nível do mar.
Chegou à Pachamama pela mão do colecionador Sergio Baltar em 2015.
Neste ano floresceu em julho e manteve a floração até setembro.
Uma rainha!
Coelogyne marmorata
Esta beleza é uma Coelogyne marmorata Rchb. f.
Ela foi descrita em 1877 por Heinrich Gustav Reichenbach na seção Lentiginosae Pfitzer & Kraenzlin.
É naturalmente encontrada na flora das Filipinas, aonde cresce em árvores (epífita) localizadas a cerca de 1000 metros de altitude.
A planta tem uma fartura de pseudobulbos oblongos, envoltos por uma membrana. De cada um deles saem duas folhas oblongo-lanceoladas de cerca de 40 cms de comprimento, em um tom verde escuro.
As flores se apresentam em racemos de até 6 flores cada, com um diâmetro de cerca de 15 cms.
As flores são amarelo pálido, com uma aparencia de cera brilhante. O labelo tem uma coloração marrom-avermelhado que lembra o mármore, de onde devira o nome da sub-espécie.
O perfume é delicado e atraente.
Este indivíduo chegou à Pachamama pelas mãos do colecionador Sergio Baltar, do Malta, em janeiro de 2015.
Floresceu por aqui pela primeira vez na entrada da primareva de 2015, ao final de setembro.
Nesta floração ela ofereceu quatro espatas, duas das quais abortaram. Das outras duas nasceram uma flor em cada espata.
Esta primavera está bem modificada em termos das florações de orquídeas. O clima está muito alterado e o calor excepcional para esta época do ano.
É seu sinônimo: Coelogyne zahlbrucknerae Kraenzl 1921.
Em setembro de 2016 ela voltou a florescer, desta vez com 4 lindas e bem armadas flores que.
No interior da casa elas duraram cerca de 4 semanas.
A planta está muito sadia, felizmente.
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