Esta muda já estava no sítio há mais de 10 anos, crescendo nos galhos de um Urucum que já não existe mais.
Certamente alguém a colocou lá e ela resistiu ao tempo, a muito frio sem abrigo e aos raios excessivos de sol que recebia ali.
Mudamos a planta para um vaso há uns 6 anos e ela permaneceu quietinha até este ano.
Hoje ela está muito sadia e nos surpreendeu no dia 12 de maio de 2015 com esta linda floração que começou com dois botões em uma espata e ainda tem outra espata pronta para florescer.

Ela é uma planta epífita que cresce em brejos de altitude com locais bastante úmidos, sempre protegidos do sol intenso.
Vegeta numa altitude entre 500 e 1000 metros, geralmente na região da caatinga no nordeste.
A planta tipo, da cor rosada, que é endêmica nos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Paraíba participa da maior parte dos cruzamentos de hibridização existente em Cattleyas, por ser de ótima armação e muito bom perfume.
Ela foi a primeira Cattleya catalogada no Brasil e a orquídea mais velha já cultivada foi uma Cattleya labiata Lind. 1821 no Royal Garden de Londres.
A planta é muito robusta, com pseudobulbos em forma de clava com ranhuras por onde escorre a água coletada, comprimidos e sulcados, sendo unifoliada com folhas de até 20 cms de comprimento, oblongo-elípticas, grossas e coriáceas na tonalidade verde.
Se a incidência de luz for muito forte as folhas podem ficar arroxeadas. As espatas oferecem 2 a 5 flores cada.
As flores chegam a ter 15 cms de diâmetro e têm um perfume forte, com maior intensidade no início da manhã.
Na floração de 2015 ela ofereceu 3 lindas flores que duraram mais de 30 dias dentro de casa.
Uma maravilha!
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