quarta-feira, 13 de maio de 2015

Gomesa crispa Klotzsch & Rchb.f.

Esta criatura extraordinária é uma Gomesa crispa Klotzsch & Rchb.f. 

Ela é mais um destes indivíduos que os pássaros da Mata Atlântica da Apa de Araras plantaram na Pachamama sobre os galhos de um romaneiro, sem registro da data da sua chegada.

Outra muda da mesma espécie foi plantada da mesma maneira sobre os galhos de um Araçá.

Lá elas ficaram por alguns anos, florescendo anualmente e nós entendíamos que se tratavam de Oncidiuns que estavam apequenados pelas condições adversas para o seu crescimento. Em 2014 resolvemos colocá-las em vasos para dentro do orquidário.
Esta floração ocorreu na segunda semana de maio de 2015.

Ao examiná-las com mais cuidado descobrimos que se tratam de indivíduos de uma espécie nativa da Mata Atlântica e que seu diminuto tamanho é uma característica da espécie.

Ela é natural de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul entre elevações de 500 a 1500 metros.

Seu tamanho natural é miniatura, são epíferas e crescem no frio.

As flores têm  cerca de 2 cm de diâmetro e são muito perfumadas.

Florescem entre o verão e o outono. Neste ano apenas uma das mudas floresceu até agora.

Merece nota que esta mesma muda ofereceu mais dois racemos logo após o término da floração de maio de 2015, o que a deixou florescida até meados de julho.

Suas folhas são lanceoladas e chegam a ter até 20 cms de comprimento.

Está descrita de diversas formas, que são sinônimos: Gomesa paranaensis Kraenzl. 1911; Gomesa undulata Hoffmanns. 1842; Odontoglossum crispatulum Rchb. f. 1864, e Rodriguezia crispa Lindley. 1839.
Miss Drake (1803-1857) del. , G. Barclay sc. - Edwards's Botanical Register, volume 26 (N.S. 3) plate 54 (http://www.botanicus.org/page/241519)







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