segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Laelia cinnabarina

Este indivíduo é uma Laelia cinnabarina.

Ela foi descrita como tal por Bateman em 1847.

A Laelia cinnabarina é proveniente da flora da Mata Atlântica brasileira e nativa dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Este é um gênero litófito (cresce em pedras) em matas localizadas entre 800 e 1500 metros acima do nível do mar.

Os pseudobulbos são cilíndricos de cerca de 15 cms de comprimento e envolvidos por uma fibra esbranquiçada, de onde parte uma ou mesmo duas folhas lanceoladas de cerca de 20 cms de comprimento.

Floresce ao final do inverno e na entrada da primavera.

A inflorescência se dá em racemos de cerca de 10 cms de altura, com muitas flores (até umas 15 por racemo) de cerca de seis cms de diâmetro cada uma.

A floração é duradoura.

Comprei em setembro de 2015 de um revendedor do Orquidário Binot, muito conhecido e conceituado aqui em Petrópolis.

São seus sinônimos: Amalia cinnabarina (Bateman ex Lindl.) Heynh. 1846; Amalia cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Hoffmansegg 1842; Bletia cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Rchb.f 1861; Bletia cinnabarina var sellowii Rchb.f 1863; Bletia cinnamomea (Rchb.f.) Rchb.f. 1862 ; Cattleya cinnabarina [Batem. ex Lindl.] Beer 1854; Cattleya cinnabarina (Bateman ex Lindl.) Van den Berg 2008; Hoffmannseggella cinnabarina (Bateman) H.G. Jones 1968; Laelia cinnabarina var. sellowii (Rchb.f.) Cogn. 1901; Laelia cinnamomea Rchb.f. 1860, e Sophronitis cinnabarina (Bateman ex Lindl.) C. Berg & M.W. Chase 2000.







Laelia kautskyi

Esta é uma Laelia kautskyi.

Este é um indivíduo da flora do Espírito Santo, Brasil, que cresce na Mata Atlântica entre 600 e 1000 metros de altitude acima do nível do mar.

Ela é uma orquídea média, litófita (que cresce sobre pedras) que se desenvolve bem em climas de quentes a temperados.

A Laelia kautskyi tem pseudobulbos finos e roliços de cerca de quinze  centímetros de comprimento, sustentando uma única folha lanceolada linear de cerca de trinta centímetros.

A inflorescência se dá em racemos suberetos e curtos de três a doze flores.


A flor tem cerca de cinco cms de diâmetro e neste caso ela é de cor laranja, pois há variações que tendem ao amarelo.

O labelo é totalmente truncado, com lóbulo central encrespado.

Floresceu normalmente na primavera.

Chegou na Pachamama no inverno de 2015 pelas mãos do colecionador Sérgio Baltar.

Muito linda! 

São seus sinônimos: Cattleya neokautskyi Van den Berg 2008; Dungsia kautskyi (Pabst) Chiron & V.P. Castro 2002; Hoffmannseggella kautskyi (Pabst) H.G. Jones 1972; Laelia kautskyi Pabst 1970; Laelia kautskyana Pabst 1974 ; Sophronitis kautskyi (Pabst) C. Berg & M.W. Chase 2000.


















Gomesa planifolia (Lindl.) Klotzsch ex Rchb.f.

Esta é uma Gomesa planifolia (Lindl.) Klotzsch ex Rchb.f. [as Gomesa recurva Lodd.] 

Ela é nativa da flora da Mata Atlântica brasileira e ocorre quase que exclusivamente no Brasil.
O nome deste gênero, foi dado em homenagem a Bernardino António Gomes, um médico e botânico português.
 
Este indivíduo é membro do gênero das Gomesas, sendo delicado, com inflorescência racemosa multiflora, com flores de cerca de 1 cm de diâmetro na cor amarelo gema, com o labelo pintado de laranja e com um calo.

A maioria das Gomesas e muito semelhante umas com outras, somente diferenciadas pela estrutura floral, e mesmo por essas algumas vezes com grande dificuldade.

Os pseudobulbos são bifoliados, de perfil oblongo, lateralmente achatados, guarnecidos por baínhas foliares na base. 

As folhas são herbáceas, oblongo-lanceoladas de cor verde escuro com cerca de 12 cms de comprimento.

Ela apareceu na Pachamama em um pé de romã há aproximadamente uns cinco anos atrás, possivelmente trazida por passarinhos ou pelas abelhas da região.

Muito delicada, ela floresceu no inverno de 2015, em julho, e as quase 20 flores colocadas em apenas um racemo duraram cerca de 40 dias no interior da casa.

Muito mimosa!



















File:Gomesa planifolia (as Rodriguezia planifolia) - Curtis' 63 (N.S. 10) pl. 3504 (1836).jpg 

Ilustração : Curtis's Botanical Magazine vol. 63 (N.S. 10) pl. 3504. Disponível em: http://botanicus.org/page/466271

domingo, 27 de setembro de 2015

Dendrobium Stardust "Chyomi" White Swan

 Esta é uma terceira variedade da Dendrobium Stardust "Chyomi" chamada White Swan (por sua cor branca).

Vale a pena comparar com as outras duas cores que também estão postadas neste blog.

Comprei de um orquidário paulista em setembro de 2015.

A muda chegou com muita saúde e espero que se aclimate bem por aqui.




Dendrobium Stardust "Chyomi" Rainbow Dance


Esta é uma variação do Dendrobium chamada Stardust "Chyomi" Rainbow Dance (pela sua cor rosa lilacina).

Comprei esta muda em setembro de 2015 para ampliar o espectro de cores da coleção de Dendrobiuns da Pachamama.

Para os curiosos, vale a pena comparar com a Barkeria lindleyana para constatar como as vezes as orquídeas podem ser parecidas.

Também é legal comparar com as outras duas cores desta mesma Dendrobium que estão postadas neste blog.

Muito linda!

 Em 2016 ela voltou a florescer em setembro.

Como este foi um ano bem difícil para elas, desta vez ela conseguiu oferecer apenas duas flores, mas elas estavam bem sadias, bem formadas e duraram bastante.

Valeu o esforço! Ano que vem será melhor!

Encyclia patens

 Este indivíduo é uma Encyclia patens.

O nome patens vem do latim e e quer dizer "aberto". Já o nome do gênero tem origem no grego enkyklía (feminino para o adjetivo enkykleo= circular), sendo referência ao fato de que “o labelo cerca a coluna”.

O gênero foi publicado em 1828 por Hooker, tendo como espécie-tipo Encyclia viridiflora Hook e, dois anos depois, em 1830, o próprio Hooker publicava a descrição de Encyclia patens.

Na década de 1850, John Lindley transferiu para o gênero Epidendrum as espécies de Encyclia até então descritas, situação que somente se alteraria em 1914, quando Schlechter revalidou o gênero Encyclia.

Esta é uma vigorosa espécie de orquídea epífita com os pseudobulbos ovóide-alongados, de dez centímetros de altura, com folhas estreitas e lanceoladas de até oitenta centímetros de comprimento.

Ocorre na Mata Atlântica das regiões Sul e Sudeste do Brasil, a média altura de troncos e galhos.

Seus racemos de flores são ramificados e chegam a ter até um metro de altura, portando dezenas de flores cada um deles.


A flor tem cerca de dois centímetros de diâmetro com pétalas e sépalas oblongo-espatuladas de cor esverdeada.

O labelo é trilobado amarelado levemente salpicado de marrom avermelhado. Seus lóbulos laterais são alongados, obtusos e menores que o lóbulo central.

As flores tem delicado perfume durante o dia.

Floresce na primavera.

Comprei no Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015.

A planta apresentava uma floração com um racemo de mais de 70 cms de altura e 27 flores de cerca de três cms de diâmetro, cujas bordas de pétalas e sépalas tem uma nota de ocre.

Muito delicada e elegante!

Encyclia patens - Curtis' 57 (NS 4) pl. 3013 (1830).jpg



São seus sinônimos: Epidendrum odoratissimum Lindl (1831); Sulpitia odorata Raf. (1838); Epidendrum glutinosum Scheidw. (1843); Epidendrum odoratissimum var. crispum Regel (1856); Encyclia odoratissima (Lindl.) Schltr (1914), e Epidendrum oncidioides var. itabirae W. Zimm. (1934). 

Epidendrum floribundum var. convexum Lindl.

Este indivíduo é um Epidendrum floribundum var. convexum Lindl.

Esta é uma orquídea nativa da Mata Atlântica brasileira.

Ela é proveniente de florestas abertas localizadas em altitudes entre os 1.700 e 2.800 metros acima do mar.

Ela foi descrita pela primeira vez por John Lindley em 1843 com a denominação de Epidendrum rubrocinctum Lindl. e em 1853  com a denominação Epidendrum floribundum Lindl.

A planta é de por médio a grande, podendo atingir mais de um metro de altura.

Os pseudobulbos são alongados, com folhas opostas verde claro, com cerca de 10 cms de comprimento.

As flores são verde cítrico nas pétalas e sépalas e o labelo é amarelo claro, tendo cerca de 2 cms de diâmetro cada uma.

Os racemos saem da extremidade superior da planta e podem oferecer até 20 flores.

Comprei o Orquidário Itaipava Garden em setembro de 2015.

Esta floração ofereceu dois racemos com cerca de 15 flores em cada um deles.


























São seus sinônimos: Epidendrum atacazoicum Schltr 1921; Epidendrum bifalce Schltr. 1929; Epidendrum brachythyrsus Kraenzl 1911; Epidendrum caloglossum Schltr. 1921; Epidendrum densiflorum Hooker 1840; Epidendrum fastigiatum Lindl. 1853; Epidendrum frons-bovis Kraenzl. 1905; Epidendrum isthmi Schlechter 1922; Epidendrum longicrure Schltr. 1920; Epidendrum ornatum Lem. 1848; Epidendrum paniculatum var. longicrure Lindl. 1853; Epidendrum piliferum Rchb.f 1877; Epidendrum reflexum A&S 1925; Epidendrum rubrocinctum Lindl. 1843; Epidendrum syringaeflorum Warsz. ex Rchb. f. 1854, e Epidendrum turialvae Rchb.f 1871.